Romana
(Carla Alexandra Pereira de Sousa)
Lisboa (Portugal), 23/7/1981
A cantora portuguesa Romana interpreta o fado “Foi D-us”.
Belíssima voz!
Foi D-us
Alberto Fialho Janes
Não sei, não sabe ninguém
Por que canto o fado
Neste tom magoado
De dor e de pranto
Por que canto o fado
Neste tom magoado
De dor e de pranto
E neste tormento
Todo o sofrimento
Eu sinto que a alma
Cá dentro se acalma
Nos versos que canto
Todo o sofrimento
Eu sinto que a alma
Cá dentro se acalma
Nos versos que canto
Foi D-us
Que deu luz aos olhos
Perfumou as rosas
Deu oiro ao sol
E prata ao luar
Que deu luz aos olhos
Perfumou as rosas
Deu oiro ao sol
E prata ao luar
Foi D-us
Que me pôs no peito
Um rosário de penas
Que vou desfiando
E choro a cantar
Que me pôs no peito
Um rosário de penas
Que vou desfiando
E choro a cantar
E pôs as estrelas no céu
E fez o espaço sem fim
Deu o luto as andorinhas
Ai, e deu-me esta voz a mim
E fez o espaço sem fim
Deu o luto as andorinhas
Ai, e deu-me esta voz a mim
Se canto
Não sei o que canto
Misto de ventura
Saudade, ternura
E talvez amor
Não sei o que canto
Misto de ventura
Saudade, ternura
E talvez amor
Mas sei que cantando
Sinto o mesmo quando
Se tem um desgosto
E o pranto no rosto
Nos deixa melhor
Sinto o mesmo quando
Se tem um desgosto
E o pranto no rosto
Nos deixa melhor
Foi D-us
Que deu voz ao vento
Luz ao firmamento
E deu o azul às ondas do mar
Que deu voz ao vento
Luz ao firmamento
E deu o azul às ondas do mar
Foi D-us
Que me pôs no peito
Um rosário de penas
Que vou desfiando
E choro a cantar
Que me pôs no peito
Um rosário de penas
Que vou desfiando
E choro a cantar
Fez poeta o rouxinol
Pôs no campo o alecrim
Deu as flores à primavera
Ai, e deu-me esta voz a mim
Pôs no campo o alecrim
Deu as flores à primavera
Ai, e deu-me esta voz a mim
Deu as flores à primavera
Ai, e deu-me esta voz a mim
Ai, e deu-me esta voz a mim