Beky Blumberg pediu ao irmão para levá-la ao cemitério para a primeira visita ao túmulo do marido após muito tempo do falecimento.
Ela não conseguia lembrar o lugar exato e os dois ficaram muito tempo procurando, sem sucesso.
Cansado de andar e irritado por não entender como ela não conseguia achar o túmulo, o irmão levou-a à administração na entrada do cemitério, onde ela pediu para o encarregado informar onde estava sepultado Sidney Blumberg.
Enquanto acessava o computador, o homem disse que aquilo era muito comum, tanto pelo trauma da perda como porque os túmulos eram todos muito parecidos. Após alguns segundos de busca ele disse:
– “Olha, me desculpem, mas posso garantir que não temos um Sidney Blumberg sepultado aqui. Será que vocês não estão enganados? Lembro que há um outro cemitério judeu na cidade”.
– “Não, posso assegurar que não, eu posso não lembrar do lugar exato, mas é claro que é aqui” – ela respondeu.
Mostrando que estava acostumado a lidar com situações como aquela, o funcionário disse que ia fazer uma nova pesquisa e logo em seguida falou:
– “Olha, dessa família só temos uma mulher sepultada aqui, Beky Blumberg”.
Ouvindo aquilo e diante do olhar atônito do irmão, Beky disse:
– “Eu devia lembrar da mania do Sidney colocar todos os bens em meu nome…”
