Hoje é um dia muito, muito triste para mim.
A Covid-19 levou meu grande amigo, Marcelo Puppi, que há uma semana havia assumido pela 2ª vez a Prefeitura de Campo Largo, após se reeleger em 15 de novembro passado.
Seu pai, Newton Puppi, com quem também tive o privilégio de conviver, foi Prefeito da mesma cidade por 3 vezes.
Criado em ambiente onde se respirava política, o Marcelo era um ser humano extraordinário, dotado de incomum senso de organização e objetividade.
Nos conhecemos nas lides das campanhas eleitorais e a amizade se estreitou em 8 anos de contato diário no Palácio Iguaçu, ele Chefe de Gabinete da vice-Governadora Emília Belinatti e eu na mesma função no Gabinete do Governador Jaime Lerner.
Ali pude conhecer o lado educado, generoso e solidário do Marcelo. Nas discussões sobre as agendas e nos contatos mais próximos quando das interinidades da vice-Governadora, aflorava o lado cavalheiro da estirpe Puppi.
Após termos deixado o governo do Estado perdemos o contato durante algum tempo e voltamos a nos encontrar quando minha mulher Rosane e eu abrimos o restaurante aqui em Curitiba.
Muitas vezes ele nos deu a honra de estar conosco, sempre no final da tarde, quando vinha à Curitiba tratar dos interesses do município. Nosso endereço, próximo ao Centro Cívico, facilitava a passagem por lá, muitas vezes com a querida esposa, Dani.
Durante a recente campanha falamos algumas vezes e trocamos muitas mensagens. A generosidade que mencionei se evidenciava nos pedidos que fazia para que acompanhasse suas lives, atribuindo-me competência imerecida para avaliar seu desempenho.
Esse era o Marcelo, um amigo que jamais esquecerei e que deixa um mundo já tão carente de homens de bem ainda mais triste pela ausência de seu sorriso.
Marcelo Fabiani Puppi
02/07/1959 – 07/01/2021