Jerry Lewis, que nos deixou ontem, nunca escondeu sua origem e nunca virou as costas à Israel.
Josep Levitch Z’L nos encheu de orgulho com seu sucesso, nos alegrou com seu humor e, com as campanhas em prol das crianças com distrofia muscular nos mostrou ser um verdadeiro “mensch”.
Quando o mundo inteiro pranteia sua morte, deixo aqui um vídeo de uma de suas melhores performances, a da cena da pantomima com a orquestra de Count Basie no filme Cinderfella (em português, Cinderelo Sem Sapatos) e algumas de suas máximas:
– “As pessoas perguntam como eu gostaria de ser lembrado. Eu não quero ser lembrado, eu quero saber o que há de bom sobre mim agora. No caixão você não ouve os elogios.”
– “Eu sou pago para fazer o que a maioria das crianças seria punida se fizesse.”
– “Sou provavelmente a pessoa mais egoísta que você já viu na tua vida. Ninguém pode ter a alegria que eu tenho quando faço uma criança sentir que ainda há esperança.”
– “Não me dê um contrato assinado; o mesmo advogado que o escreveu pode conseguir anular, mas se você apertar minha mão isso é para a vida toda.”
– “Se eu descobrisse a cura para a distrofia muscular amanhã, imediatamente começaria campanha para a dor aguda, que em nosso país é pior do que o câncer, a doença cardíaca, a anemia falciforme, qualquer outra doença. Ela atinge 70 milhões de americanos.”
– “Tive um sucesso enorme sendo um perfeito idiota.”
Joseph Levitch Z’L (Jerry Lewis)
Newark, 16/3/1926 – Las Vegas, 20/8/2017
One thought on “Meu tributo ao judeu Joseph Levitch Z’L”
Ele foi mesmo uma pessoa especial.Mench.