Um Antiquário italiano, dono de uma grande loja em Roma, estava em Jerusalém participando de uma feira de antiguidades.
Um dia, passando por um restaurante, viu na calçada um gatinho tomando leite em um pires.
Como profissional do ramo, conhecedor e colecionador de arte, percebeu que o prato era uma peça raríssima de cerâmica, muito valiosa, certamente descoberta em escavações arqueológicas em Israel.
Entrou no restaurante e ofereceu U$ 10 pelo gato.
O proprietário falou:
– “Não está à venda”.
Não querendo perder a oportunidade de levar o pires, o visitante argumentou:
– “Olha, esse gato é sujo e feio, mas sou excêntrico e gosto de bichos assim. Vou aumentar minha oferta para U$ 100”.
O dono do restaurante, percebendo o interesse do turista, respondeu:
– “Não, o gato apareceu aqui e começamos a cuidar dele, os clientes também gostam do bichinho, vamos ficar com ele”.
O italiano, sabendo que o pires valeria uma fortuna em sua loja, tirou um monte de cédulas do bolso e fez uma oferta definitiva:
– “U$ 500 agora mesmo, é pegar ou largar”.
O dono do restaurante, pegando o dinheiro, disse:
– “Negócio fechado”.
O comerciante, agora animado pela perspectiva de conseguir o que queria, falou:
– “Por esse valor, tenho certeza de que não se importará se eu levar o pratinho. O gato parece muito feliz bebendo nele”.
E o israelense, definitivo:
– “De jeito nenhum. Esse é o meu pires da sorte. Graças a ele só nesta semana já vendi 34 gatos.”
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