Uma família judia bastante religiosa estava incomodada porque seu filho Rubem aos 30 anos ainda estava solteiro.
Vendo que não havia outra solução, os pais dele resolveram usar o método comum nas aldeias judaicas da Europa e chamaram o Casamenteiro da comunidade, pedindo que ele encontrasse uma noiva à altura de seu status social e econômico.
O Casamenteiro veio à casa da família e passou um longo tempo questionando Rubem e seus pais acerca do que eles gostariam de encontrar em uma esposa e nora. Depois de algumas horas de conversa o profissional saiu de lá com uma lista de todos os requisitos.
Seis semanas depois o homem voltou à casa da família com a boa notícia: havia encontrado uma moça maravilhosa, perfeita em todos os detalhes.
Sentados na sala da casa e diante da família esperançosa, o Casamenteiro começou a descrever as qualidades da noiva em potencial:
– “Ela tem 26 anos, a idade ideal para Rubem; cozinha muito bem e segue os preceitos dietéticos judaicos; frequenta a Sinagoga regularmente e conhece as preces de cor; adora crianças e quer ter uma família numerosa; e para coroar isso tudo, é linda!”
Ouvindo o relato a família não podia conter a excitação, já pensando num casamento próximo.
Houve apenas uma interrupção quando Rubem, de forma totalmente inadequada perguntou ao Casamenteiro:
– “Mas ela é boa na cama?”
E a resposta veio rápida:
– “Algumas pessoas dizem que sim, outras dizem que não”.