A contratação de novos colaboradores para uma empresa – especialmente as de médio e grande porte – é sempre objeto de análise cuidadosa dos executivos, que eventualmente podem se defrontar com o dilema: trazer profissionais ou estagiários?
Não há uma resposta única para essa questão. Contratar um profissional experiente é como escalar um jogador de elite para o seu time. Eles trazem bagagem: anos de prática, conhecimento consolidado e, dependendo da área de atuação, até mesmo uma rede de contatos que pode abrir portas e atrair novos clientes.
No ambiente corporativo, isso se traduz em eficiência, capacidade de resolver problemas complexos e menor necessidade de supervisão. Dá para dizer, sem medo de errar, que – mesmo que seja para uma única vaga – esse é o sonho de todo chefe ou patrão.
Mas há um “porém”: um profissional experiente costuma representar um custo financeiro maior e, às vezes, menor abertura a inovações. E também é verdade que eles não têm o que sobra nos estagiários: o brilho nos olhos de quem está começando e quer conquistar o mundo.
Os estagiários trazem ideias frescas, desprovidas dos vícios de quem está há anos no mercado. São nativos digitais, adaptáveis e, frequentemente, mais abertos a experimentar novas ferramentas e abordagens.
Esse dilema foi muito bem ilustrado em uma espécie de “experimento” feito há alguns anos. Imagine a seguinte cena: três jogadores profissionais de futebol, confiantes e experientes, enfrentando um time de… 100 crianças! Sim, cem!
Esse foi o cenário de um vídeo hilário exibido originalmente pela TV japonesa em 2018, protagonizado pelo time Kiukugen. A partida, que na época viralizou nas redes sociais, continua sendo usada como uma metáfora divertida para essa discussão.
No vídeo, as crianças, com seu esquema tático caótico (e hilário) de “30-30-30-10”, correm, chutam e se jogam com uma energia inesgotável, enquanto os profissionais tentam, com técnica e estratégia, manter o controle do jogo.
A cena é uma analogia perfeita para o dilema enfrentado por quem precisa montar uma equipe: experiência ou entusiasmo?
Sem dúvida, é uma forma bem divertida de refletir sobre isso. Assista e tire suas próprias conclusões!
