Será Que Greta Thunberg, a Menina Sueca, É Tudo Isso?

Usando uma expressão do linguajar paranaense, de alguns dias para cá cismei com a Greta Thunberg, a jovem sueca que tornou-se protagonista mundial da causa ambiental.

Por favor, não me levem a mal: não sou insensível aos temas que ela defende, bem ao contrário!

Tenho no meu minguado currículo, além do plantio de um milhão e seiscentas mil árvores, a honra de ter participado da criação das campanhas “Lixo Que Não é Lixo” e “Câmbio Verde”, ambas da Prefeitura Municipal de Curitiba. Como resultado direto dessas ações, comandei a instalação da primeira e única Usina de Valorização de Rejeitos da cidade.

Só que desde que e adolescente ganhou a projeção que acabou por levá-la á ONU, onde chegou inflada pelos ventos que conduziram seu barco, tenho a sensação de que a luta que ela diz travar esconde alguma coisa.

Prova disso é que há 2 dias me manifestei a esse respeito no Twitter e no Facebook.

Bom, parece que há mais gente interessada no assunto. Acho que cabe aqui a famosa frase da Ordem da Jarreteira – “Honni soit qui mal y pense!“, mas… 

Veja o que diz matéria do site português SAPO:

A DUPLA FACE DE GRETA, A MENINA QUE LUTA POR UM MUNDO MAIS ‘VERDE’

As suspeitas começam a cercar Greta Thunberg, que comoveu o mundo depois de se manifestar diante da Câmara Municipal de Estocolmo em protesto contra as alterações climáticas. Desde os lóbis das energias renováveis até ao livro que a sua mãe, vegana repentina, colocou à venda em apenas sete dias, esta jovem sueca está a ser vista com outro olhar.

Depois de ter cruzado o Oceano Atlântico a bordo de um veleiro – de forma a não deixar rasto de carbono – que durou 14 dias, para participar na cimeira da ONU sobre as alterações climáticas, Greta Thunberg está agora a ser apontada por ocultar toda a verdade sobre o lucro que ela e a sua família auferem por parte de empresas com interesses económicos.

De acordo com a imprensa internacional, estão a ser reveladas ligações entre a campanha ambiental de Greta com um complexo sistema de multinacionais ecológicas, liderado pelo magnata sueco Ingmar Rentzhog.

Nos últimos dias, muitos se perguntam se a jovem ativista não estará a ser utilizada como marioneta pelos lóbis e empresas que financiam a sua rebelião contra as alterações climáticas.

A luta da jovem sueca começou em agosto do ano passado, quando começou a faltar às aulas, às sextas-feiras, para se posicionar em frente ao Parlamento sueco com um cartaz e a frase “Greve escolar pelo clima”.

A sua audácia encheu manchetes de jornais e muitos apontaram-na como candidata ao Prémio Nobel da Paz. Porém, ninguém imaginaria que a façanha de Greta havia sido coordenada com bastante tempo de antecedência por Rentzhog e por Bo Thoren, outro ativista e líder de um movimento contra a utilização de combustíveis fósseis. Quem o diz é a jornalista Justin Rowlatt numa longa reportagem que publicou no The Times. Também de acordo com a correspondente sobre o meio-ambiente da BBC, Thoren procurava há algum tempo rostos novos para as suas campanhas ecológicas e foi dele que partiu a ideia da greve escolar a nível mundial, como aquela levada a cabo por Greta, intitulada Fridays For Future.

Rentzhog encarregou-se de colocar em marcha um plano através da plataforma We Don’t Have Time. O magnata sueco conhecia bem o terreno, uma vez que esteve dedicado, durante anos, ao movimento Climate Reality Project, de Al Gore, e ‘mexia-se’ bem nos cenários mediáticos.

Contudo, cometeu um erro ao confessar ao jornal Dagens ’Nyheter que conheceu Greta casualmente. Ele próprio reconheceu, mais tarde, ao The Times, uma semana antes da primeira greve, que recebeu um email de Thoren que o pôs a par de toda a situação. Inclusive, Rentzhog tinha conhecido Malena Ernman, mãe de Greta, “uns três ou quatro meses antes”, durante uma conferência contra as alterações climáticas, que decorreu em Estocolmo.

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