No início de 2012, após ter sido “convidado, ameaçado e coagido” (rsrs) pela Marcia Oleskovicz Fruet, decidi participar da campanha do Gustavo Fruet à Prefeitura de Curitiba.

Fui então bater um papo no escritório do Gustavo, onde ele me mostrou a Sala da Memória do pai, Maurício Fruet.

O Maurício tem uma bela história, tendo sido Advogado, Radialista, Vereador, Deputado Estadual, Federal e Prefeito.

Ao chegar lá, bati o olho em duas cadeiras que ficam na frente da antiga mesa do escritório de advocacia do Maurício.

Os Bonato, avós do Gustavo pelo lado materno eram madeireiros, e comentei com ele que móveis de imbuia como aqueles podem durar séculos, tanto pela qualidade da madeira como porque as árvores eram cortadas “na lua certa”.

Sou neto de marceneiro, meu pai trabalhou toda sua vida na indústria de móveis da família e eu mesmo passei alguns anos lá.

Como tenho muito interesse pelo assunto, ergui uma das cadeiras e fiquei emocionado. A etiqueta no fundo mostrava que ela fora fabricada por meu avô.

Fiz as contas e concluí que é da década de 40, quando a fábrica de móveis, iniciada em 1913, ainda era “individual”. Nos anos 50 a firma foi transformada em “limitada” e depois em “sociedade anônima”.

O Gustavo percebeu minha surpresa com o achado e disse que nunca tinha tido a curiosidade de olhar o fundo da cadeira.

Respondi que naturalmente ninguém costuma fazer isso, mas a aparência dela chamou minha atenção. Terminei dizendo que certamente a descoberta tinha acontecido porque estava determinado que ocorresse naquele dia.

As fotos estão aí. Acontecimento de 6 anos atrás, mas vale a memória