Um judeu morreu no auge da vida, deixando uma viúva relativamente jovem e atraente. Ele era um homem ligado à cultura e às tradições judaicas, à cujo estudo se dedicava com afinco.
Embora ela amasse muito seu falecido marido, não queria passar o resto da vida sozinha. Ela manteve o luto por um ano, de acordo com a tradição, e então, discretamente, fez saber aos patrícios que estava disponível para ser cortejada.
Como sabia que muitas vezes um pretendente em potencial pode estar entre aqueles que conhecem a viúva, e pensando em se casar novamente com um dos estudiosos do grupo de amigos do marido, ficou desapontada ao ver que o tempo estava passando e nenhum deles a procurou para aquele fim. Mais ainda, sua decepção aumentou ao perceber que o único solteiro elegível que apareceu foi o açougueiro da aldeia.
Ainda alimentando a esperança de aparecer um candidato mais parecido com o falecido, ela resistiu aos avanços do pobre homem por vários meses, mas, vendo que ninguém mais se apresentava, acabou se casando com ele.
No primeiro Shabbat do casal, ele disse:
– “Minha mãe sempre diz que é uma bênção fazer sexo pouco antes do Shabbat.”
E assim foi.
Quando voltaram da Sinagoga, ele falou:
– “Sabe, minha avó costuma dizer que é uma bênção fazer sexo depois das rezas noturnas do Shabbat”.
A esposa já estava surpresa com aquilo tudo, mas mais tarde, naquela noite, enquanto se preparam para dormir, o marido disse:
– “Minha bisavó Golde costumava dizer que é uma bênção fazer sexo antes de ir para a cama no Shabbat”.
Ao se levantar na manhã seguinte, o marido voltou a procurar a esposa:
– “Minha tia, a irmã da minha mãe, diz que é uma bênção fazer sexo quando você acorda na manhã de Shabbat”.
Claro que a esposa estava maravilhada, mas ele não perdia uma oportunidade de surpreender, e ao voltar da Sinagoga, voltou a falar:
– “Minha outra tia, irmã do meu pai, diz que é uma bênção fazer sexo logo após os cultos matinais”.
Mais tarde, após o almoço, o insaciável marido procurou a esposa, dizendo:
– “Minha irmã diz que é uma bênção fazer sexo antes do pôr do sol no Shabbat”.
No dia seguinte ela encontrou uma amiga que não via há muito tempo e que queria saber como estava a vida da recém-casada:
– “Então, o que você acha do novo marido?”
A recém-casada deu de ombros e com o rosto espelhando felicidade, respondeu:
– “Olha, é muito cedo para dizer, mas ele vem de uma família maravilhosa, gente muito religiosa”.
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