A internet está cheia de vídeos de personalidades públicas passando pelo constrangimentos das vaias dos passageiros indignados com o desconforto de suas companhias em voos comerciais.
O descontentamento não poupa ninguém e vai de políticos com e sem mandato até a Ministros da Suprema Corte.
Costumo dizer que esse é o preço que eles pagam, já que aos cidadãos comuns resta o consolo da manifestação do inconformismo. E isso é terrível quando você está encerrado dentro do avião e não pode sair correndo como se estivesse em uma pizzaria – o que também ocorre com frequência.
Dito isso, compartilho texto do colunista Lauro Jardim d’O Globo, publicado ontem.
Ele revela o recurso que o futuro ex-Presidente da Câmara Federal, deputado federal Rodrigo Maia terá a partir de 1º de fevereiro, quando perderá a regalia de requisitar voos da FAB para seus deslocamentos:
CÂMARA
A estratégia de Rodrigo Maia para evitar voos comerciais quando sair da presidência da Câmara
A partir de fevereiro, Rodrigo Maia deixa a presidência da Câmara e, depois de quase cinco anos, não terá mais direito a um jato oficial. Vai ter que viajar em voos comerciais.
Mas, de acordo com uma maldade que se espalhou por seus adversários, Maia pode conseguir carona em jatos privados: “O Rodrigo não briga com quem tem avião novo”.
Enquanto isso eu e você, sempre que a necessidade impuser e a pandemia permitir, continuaremos usando os voos de carreira – e comendo pizza na boca do forno.
A matéria pode ser lida no site do jornal.