Há poucos dias manifestei minha indignação pelo artigo que a atriz Fernanda Torres publicou na Folha de São Paulo, onde comparou o que viu em um presídio no Rio de Janeiro com o que aconteceu em Auschwitz e Treblinka (“Peça Desculpas, Fernandinha“).

Não teria razão para voltar ao assunto, mas um idiota qualquer, uma dessas figuras já classificadas nos manuais da psicopatologia, apareceu para assombrar o meu Blog.

A estultice dele é tamanha que não lhe permite nem mesmo uma simples interpretação do texto. No espaço dos comentários deixou registrada a pequenez do espírito e a comprovação de que as redes sociais propiciam um campo fértil para a intolerância e o ódio.

Na minha postagem relembrei a visita que minha mulher e eu fizemos aos Campos de Extermínio da Polônia e mencionei que ela é Espírita. Isso desencadeou o surto do palerma:
– “Putz, tudo ia bem, quando entao, voce numa “Sessão Espírita” nos campos de concentração, você judeu e sua mulher espírita fez algo que a Tora abomina, o contato com os mortos… ???? Caramba, e depois chama de pagina mais NEGRA da história.” (sic)

O “ente”, que se apresenta como judeu, usa um pseudônimo e aparentemente é desconhecido; pelo menos não o encontrei em nenhuma rede.

Mais adiante ele diz:
– “…você derrapa feio na sua condição de judeu e reforça um estereótipo em classificar o holocausto como a pagina mais negra da historia…” – …considero dela uma ignorância e de sua parte, um judeu sem noção.” (sic)

Porque estou dando espaço para isso aqui? Primeiro, para fazer jus a minha história. E, por fim, para corresponder a uma das propostas do Blog, fazendo com que meus leitores riam um pouco.

Pensei em dizer que após ler o comentário, minha mulher e eu fomos a uma sessão espírita, onde invocamos o espírito dos antepassados dele. Alguém apareceu, zurrou e foi embora. 

“Duas coisas são infinitas: o universo e a estupidez humana.
Mas, em relação ao universo, ainda não tenho certeza absoluta.“
(Albert Einstein)