Não é incomum a gente se deparar com comentários depreciativos sobre a formação e a conduta de jogadores de futebol. É inegável que há preconceito por parte da sociedade com relação a eles.
Existe até um anedotário a respeito, misturando ficção e realidade, recheado de histórias pitorescas e demonstrações de uma certa ingenuidade por parte dos protagonistas.
Por outro lado são frequentes os registros de acontecimentos relacionados a condutas inapropriadas no âmbito familiar, acidentes, comportamento em público, etc., da mesma forma como se dá com qualquer pessoa notória.
Fatos que jamais apareceriam na mídia são expostos com riqueza de detalhes quando os envolvidos são famosos. É o preço à pagar.
No último fim de semana assistimos mais um desses eventos, quando o jogador Gabigol do Flamengo foi preso com outros frequentadores em um cassino clandestino, em São Paulo.
Aos crimes cometidos, a reunião que desrespeitou o isolamento social e a prática da contravenção, somou-se mais um gesto lamentável: a arrogância do jogador com os policiais por ocasião da prisão, como relatou matéria que transcreverei abaixo.
Fora isso foi patética a explicação dele para a presença no cassino, imaginando que seus milhares de fãs acreditariam que ele foi lá apenas para jantar.
Seria o caso de perguntar se a música de fundo era “Vermelho 27“, gravada pelo Nelson Gonçalves em 1956.
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“Ele falava com os policiais com um ar de superioridade”, diz delegado Nico sobre Gabigol durante operação contra aglomeração em cassino