Moisés era considerado um cara azarado. Nada do que fazia dava certo, em grande parte por ser descuidado e não se aplicar muito no que decidia fazer.
Depois de tentar uma porção de atividades, resolveu fazer um curso de mágica e ilusionismo por correspondência, o que já não assegurava, digamos um resultado auspicioso.
Terminada a aprendizagem, adotou o nome de ‘Moisés o Mágico’ e foi fazer sua primeira apresentação em um teatro de variedades.
O lugar era bem conhecido, a divulgação foi grande e estava cheio na noite de estreia da nova atração.
Logo que entrou no palco, Moisés se apresentou e disse que precisaria da ajuda de alguém, de preferência o homem mais alto e forte da plateia.
Um espectador subiu e Moisés lhe entregou um grande martelo de borracha, dizendo:
– “Quando eu colocar minha cabeça nessa mesa de madeira, quero que você me bata com esse martelo, com toda tua força. Não se preocupe, você não vai me machucar, é assim que faço o meu número.”
Em seguida Moisés colocou a cabeça na mesa e disse:
– “Ok, pode bater agora.”
Dez anos depois, Moisés o Mágico acordou do coma no hospital e gritou, triunfante:
– “Tchan-tchan-tchan-tchan!”
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