O Fabricante de Sabão, a Religião e a Sabedoria do Rabino

Esta é uma fábula judaica interessante, cuja divulgação é atribuída a Dieter Friedrich Uchtdorf.

Ele nasceu em Ostrava, Tchecoslováquia, tem 81 anos e é ex-piloto da aviação alemã. É membro ativo e proeminente da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias (Mórmon) e devido a seu chamado como Apóstolo, mudou com a família e mora permanentemente nos Estados Unidos. Na organização ele serve como autoridade geral desde abril de 1994 e é um dos Apóstolos mais antigos.

A história é muito bonita, e como se insere no espírito das minhas publicações, achei oportuno compartilhá-la:

“Há um antigo conto judaico sobre um judeu que possuía uma fábrica de sabão e que não acreditava em D-us.

Certo dia, quando estava caminhando com um Rabino, disse:
– “Há algo que não consigo entender. Temos religião há milhares de anos. Mas vemos maldade, corrupção, desonestidade, injustiça, dor, fome e violência em toda parte. Parece que a Religião não melhorou o mundo em nada. Então lhe pergunto: Que utilidade tem ela?”

O Rabino não respondeu de imediato, mas continuou a caminhar com o fabricante de sabão. Por fim, chegaram a um parque onde algumas crianças cobertas de sujeira estavam brincando na terra.

Apontando para elas, o rabino falou:
– “Há algo que não entendo: olhe aquelas crianças. Temos sabão há milhares de anos, mas veja como aquelas crianças estão imundas. Que utilidade tem o sabão?”

O fabricante de sabão replicou, furioso:
– “Mas Rabino, não é justo culpar o sabão por aquelas crianças sujas. Para cumprir seu propósito é preciso que as pessoas usem o sabão!”

O Rabino sorriu e disse:
“Exatamente”.

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Foto: Soumen82hazra – Pixabay

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