O Preconceito Escancarado


Foto: Sergio Cerrato – Pixabay

O Fundo das Nações Unidas para a Infância, UNICEF, publicou em 2016 o vídeo de um experimento social feito em Tbilisi, capital da Geórgia.

Os produtores selecionaram uma atriz de apenas 6 anos chamada Anano, que foi preparada para atuar em situações diferentes.

De início ela foi para a rua como uma criança limpa, penteada e bem vestida, mas sozinha, parecendo estar perdida.

Nessa condição recebeu atenção das pessoas que passavam pelo local.

Em seguida trocou as roupas e foi maquiada para ficar com o cabelo desgrenhado e a aparência de moradora de rua. 

No mesmo local, foi ignorada, apesar de estar sozinha.

Em seguida a experiência abordou outra situação. 

Num restaurante e bem vestida, ela circulou entre as mesas e se sentou em algumas delas. As pessoas conversavam com ela e tocavam em seu cabelo.

Após mudar a aparência foi tratada com rispidez, a ponto de um cliente pedir para um funcionário retirá-la do local.

Anano, mesmo sendo atriz mirim e ter sido prevenida para o que poderia acontecer, não resistiu e começou a chorar. 

O experimento foi utilizado pelo Unicef para demonstrar como crianças que vivem nas ruas são tratadas em comparação com outras.

A constatação é obvia: infelizmente muitas vezes a reação das pessoas tem a ver com as aparências.

 

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