Dª Sara e a Senha Bancária
Dª Sara, já passando dos 75, conversava com a amiga Judith, da mesma idade, sobre os problemas causados pela perda de memória.
A certa altura, disse:
– “Olha, uma coisa que está me matando é esse negócio de esquecer a senha do banco. Sempre que vou sacar dinheiro tenho que fazer muitas tentativas e já nem sei quantas vezes meu cartão foi bloqueado”.
E perguntou:
– “E você, Judite, como lida com isso?”
E a amiga explicou:
– “Eu resolvi isso há muito tempo. Mudei minha senha para “incorreta”. Quando chego no caixa, digito qualquer coisa e aparece “senha incorreta”. Aí eu digito e dá certo”.
O Advogado Criminalista
Harold Shapiro, conhecido advogado criminalista de Chicago, foi visitar um cliente na penitenciária, um mafioso que respondia por homicídio.
O gangster, que já tinha cometido vários assassinatos e jamais havia sido condenado exatamente por ser cliente de Shapiro, dessa vez tinha se envolvido em briga e matado um bandido de outra quadrilha, quando também foi ferido.
Após sair do hospital, estava preso aguardando julgamento.
Logo que entrou na cela, o advogado disse:
– “Olha, tenho duas notícias para você: uma péssima e outra boa. Qual você quer ouvir primeiro?”
Sem muita hesitação o prisioneiro disse:
– “Se uma delas é tão ruim como você diz, me conte ela primeiro, assim depois de ouvir a boa quem sabe eu fique um pouco animado”.
E Shapiro falou:
– “A ruim é que encontraram teu sangue na cena do crime e o exame de DNA provou que você estava lá, então vamos ter que rever a estratégia da defesa”.
A informação perturbou o criminoso, que até esqueceu de perguntar qual seria a notícia boa, mas mesmo assim o advogado disse:
– “A notícia boa é que teu fígado está ótimo e o colesterol baixou muito!”
Os Sócios e o Feriado Religioso
Jacob e José eram sócios em uma casa de câmbio em Buenos Aires. Um dia Jacob disse ao sócio:
– “Olha, José, amanhã é Yom Kippur, você sabe que é o dia mais sagrado dos judeus, o Dia do Perdão. Acredito que você pode abrir e trabalhar, já que é católico. Afinal o meu nome nem aparece no letreiro, ali está escrito ‘Casa de Câmbio José Malheiro’. Estarei na sinagoga o dia todo e nem pense em ir me ver, a menos que aconteça uma catástrofe com o dólar, ok?”
José concordou e no dia seguinte abriu o comércio.
De início tudo correu normalmente, até que depois do meio dia o dólar começou a subir descontroladamente e chegou a 27 pesos. Então ele decidiu ir atrás de Jacob, como haviam combinado.
Ele entrou e viu todos rezando em total silêncio, com o Talit (*) cobrindo a cabeça e parte do corpo. Procurando desesperadamente pelo sócio, finalmente o encontrou e praticamente se enfiou debaixo do xale, deixando o outro desesperado para saber o que estava acontecendo, até que lhe disse:
– “Jacob, está uma loucura. Acredita que o dólar na rua já está em mais de 30?”
E o sócio respondeu:
– “Compre, está barato, aqui na Sinagoga está quase 40”.
(*) O Talit é um xale feito de seda, lã ou linho, e tem em suas extremidades as franjas que parecem nós. Ele é usado para cobrir as roupas exteriores e eventualmente a cabeça nas preces judaicas.
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