Antônio Carlos Gomes
Campinas (SP), 11/07/1836
Belém (PA), 16/09/1896
Tempos atrás recebi do meu fraterno amigo Carlinhos Brickmann uma gravação dessa maravilhosa canção de Carlos Gomes e Francisco Leite de Bittencourt Sampaio.
A interpretação é de Francisco Petrônio e Dilermando Reis, duas lendas.
Essa música é da chamada “fase popular” do grande compositor e de uma forma geral é desconhecida da maior parte da população brasileira
Tão longe, de mim distante
Onde irá, onde irá teu pensamento
Tão longe, de mim distante
Onde irá, onde irá teu pensamento
Quisera saber agora
Quisera saber agora
Se esqueceste, se esqueceste
Se esqueceste o juramento
Quem sabe? Se és constante
Se, ainda, é meu teu pensamento
Minh’alma toda devora
Da saudade agro tormento
Tão longe, de mim distante
Onde irá, onde irá teu pensamento
Quisera saber agora
Se esqueceste, se esqueceste o juramento
Quem sabe? Se és constante
Se, ainda, é meu teu pensamento
Minh’alma toda devora
Da saudade agro tormento
Vivendo de ti ausente
Ai meu Deus, ai meu Deus que amargo pranto
Vivendo de ti ausente
Ai meu Deus, ai meu Deus que amargo pranto
Suspiros, angustias, dores
Suspiros, angustias, dores
São as vozes, são as vozes
São as vozes do meu canto
Quem sabe? Pomba inocente
Se também te corre o pranto
Minh’alma cheia d’amores
Te entreguei já n’este canto
Vivendo de ti ausente
Ai meu Deus, ai meu Deus que amargo pranto
Suspiros, angustias, dores
São as vozes, São as vozes do meu canto
Quem sabe? Pomba inocente
Se também te corre o pranto
Minh’alma cheia d’amores
Te entreguei já n’este canto.