Sexta do Humor e da Cultura Judaica – Levi Aaronson, Um Judeu no Faroeste

Levi Aaronson, Um Judeu no Faroeste
Nos idos de 1800, Levi Aaronson, que morava na América do Norte, tinha que ir a Omaha.
Ele foi até o escritório da diligência e perguntou:
– “Quanto é a passagem para Omaha?”
O funcionário respondeu:
– “Cinco dólares”.
– “É muito cara!”
– ele reclamou. – “Eu não tenho U$ 5, só tenho U$ 2”.
– “Bem, por U$ 2 não vamos te levar, então esqueça!” – disse o atendente.
Levi insistiu:
– “Escute, eu vou fechar um negócio lá, você não pode me ajudar?”
– “Vou te dizer o que posso fazer” – disse ele. – “O homem que viaja com o condutor está doente e alguém tem que ficar com a espingarda ao lado dele na diligência. Me dê os U$ 2 e você pode ir com ele”.
Levi não entendeu o que era aquilo e disse:
– “Eu quero ir dentro, não lá em cima”.
– “Não, não! Por U$ 2 você vai lá no alto com o cocheiro, segurando este rifle. Se aparecer algum índio, atira nele” – disse o funcionário.
– “Porque você está falando em atirar em índios? Eu nunca matei ninguém” – respondeu Levi.
E o atendente:
– “É fácil. Você vê um índio, aponta a arma e puxa o gatilho. Se quer ir, me dê os U$ 2 e suba porque estamos atrasados”.
Então Levi subiu, sentou-se ao lado do cocheiro e saíram para a pradaria.
Cerca de 3 horas depois do início da viagem, o condutor perguntou:
– “Você vê algum índio?”
– “Sim, eu vejo um”.
– “A que distância ele está?
– “Como eu poderia saber?” – perguntou Levi.
Em seguida ele colocou a mão na frente do rosto do homem, segurou o polegar e o indicador a meia polegada de distância e disse:
– “Ele parece desse tamanho, devo atirar nele?”
– “Ainda não, você nunca vai acertar, ele está muito longe. Espere até ele se aproximar”.
Outras duas horas se passaram e mais uma vez o condutor perguntou:
– “Você ainda vê o índio?”
– “Sim, eu ainda o vejo”.
E novamente Levi colocou a mão na frente do rosto do condutor.
Desta vez segurou o polegar e o indicador a mais ou menos uma polegada de distância e disse:
– “Ele parece grande demais, já posso atirar nele?”
– “Ainda não. Ele ainda está muito longe. Por enquanto ele está só nos seguindo, espere até ele se aproximar. É comum eles acompanharem a diligência por alguns dias até decidir atacar. Eu te digo quando for para atirar”.
Essa mesma conversa continuou a cada poucas horas durante três dias.
No quarto dia de viagem, quando perguntado se ainda via o índio, Levi mostrou o tamanho esticando seus braços o máximo que podia, mostrando que agora ele parecia muito grande.
Aí o condutor disse:
– “Ok, agora ele está perto o suficiente. Pode atirar!”
Levi se virou assustado e com a voz trêmula, disse:
– “Não, eu não vou atirar”.
– “Como assim, porque você não vai atirar nele? Atire logo!”
– exigiu o condutor.
Aí Levi Aaronson colocou a mão na frente do rosto do homem, da forma como fazia antes, mantendo o polegar e o indicador bem perto do seu nariz, e respondeu, exaltado:
– “Como você acha que eu posso atirar nele? Você não tem coração? Eu conheço ele desde quando era desse tamanhinho!”

Uma Pérola da Sabedoria Judaica
– “Quando um hábito começa a custar dinheiro, passa a se chamar passatempo”.

Frases dos Melhores Humoristas Judeus
* Rita Rudner – (Rita Rudner – Miami, 17/9/1953)
– “Eu leio receitas culinárias da mesma forma como leio ficção científica. Vou diretamente ao fim e digo “é claro que isso não vai acontecer”.

As Terríveis Pragas Judaicas
– “Que um terraço desabe na tua cabeça”.

Foto:  Velda Christensen-FreeImages

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