Hoje as 11 horas fui ao Condor do Centro Cívico (bairro aqui de Curitiba).

Primeiro sábado após todos terem recebido o pagamento de setembro, era a crônica de um aborrecimento anunciado, eu sei.

E antes que você pense ou diga “bem feito, quem mandou?” explico: costumamos nos socorrer desse supermercado desde que abrimos a Família Sfiha, pela proximidade. E hoje precisávamos comprar bebidas, porque nosso fornecedor só entrega uma vez por semana.

Apesar do movimento enorme, as compras foram rápidas, porque peguei tudo em fardos. Mas nos caixas prioritários imperava o caos. Em nenhum deles – veja bem, n-e-n-h-u-m – havia empacotadores.

Felizmente gozo de boa saúde e não tenho dificuldade para tirar produtos pesados do carrinho de compras, colocá-los na esteira, etc. Mas na fila prioritária há idosos muito idosos, grávidas, mães com carrinhos e/ou crianças de colo, pessoas com necessidades especiais, todo esse tipo de gente que insiste em continuar vivendo e portanto precisa consumir.

A foto abaixo foi tirada as 11h50, alguns minutos após ter entrado na fila. Quando cheguei no estacionamento eram exatamente 12h40.    

Quando cheguei mais próximo do caixa, reclamei a uma Supervisora que estava ali, pedindo que empacotadores fossem deslocados dos caixas “normais” para os prioritários.  Respondeu-me que estão com falta de pessoal. Curitiba deve ser a única cidade brasileira com pleno emprego.

A operadora, muito mocinha, trabalhava de forma esplendida. Passava os itens rapidamente e tentava colocar os produtos em sacolas, com muito carinho e atenção para com os Consumidores. Faço questão de mencionar o nome dela: Amanda Galdino da Silva.

Admiro o trabalho do fundador e dos administradores da rede Condor. Sei que chegaram onde estão a custo de muito trabalho, são grandes geradores de empregos e merecem respeito. Espero assim que minha crítica seja  encarada positivamente e que tenham em mente que não fazem favor ao nos dar tratamento respeitoso; nós é que os distinguimos com nossa preferência.