O Rabino e o Imposto de Renda
O rabino Rosenberg estava na secretaria da sinagoga quando o telefone tocou:
— Boa tarde, é o rabino Rosenberg?
— Sim, sou eu mesmo.
— Sou da Delegacia da Receita Federal e gostaria de saber se o senhor pode nos ajudar.
— Sim, claro. É minha obrigação — e um prazer — respondeu o rabino.
— Estamos revisando as declarações das pessoas físicas referentes ao ano passado e gostaríamos de saber se um cidadão chamado Salomão Epstein faz parte de sua congregação.
— Sim — respondeu o rabino — ele é um membro antigo, muito bem-sucedido, e já frequentava nossa sinagoga muito antes de eu assumir.
Com um tom de voz que revelava contentamento, o fiscal disse:
— Muito bom saber disso. O senhor pode me informar se ele fez uma doação de 15 mil dólares à obra social da sinagoga?
E foi um rabino muito alegre que respondeu:
— Ele fará.
O Casal e a Emergência Dentária
Moishe e a esposa, Miriam, entraram no consultório do Dr. Stein, dentista, e Moishe foi logo falando:
— Doutor, estou com muita pressa. Tenho dois amigos me esperando no carro para irmos jogar golfe. Esqueça a anestesia, não tenho tempo para esperar a gengiva ficar dormente. Só quero que o senhor arranque o dente e pronto! Temos horário marcado no melhor campo de golfe da cidade, às 10 da manhã, e já são 9h30. Não posso esperar a anestesia fazer efeito.
Espantado, o Dr. Stein pensou — mas não falou: “Incrível a coragem desse homem… Arrancar um dente sem nada para aliviar a dor? Nunca vi isso.”
E disse, enquanto baixava a cadeira para que o paciente se sentasse:
— Me diga, senhor Moishe, qual é o dente?
Virando-se para a esposa, Moishe disse:
— Abra a boca, docinho, e mostre para ele.
Ninguém Precisa de Uma Cliente Assim
A Sra. Rosenbaum era conhecida na mercearia onde os patrícios costumavam comprar como uma cliente difícil. Quando ela entrava na loja, os funcionários faziam de tudo para que outro a atendesse, de tanto receio. Por qualquer coisa — por mais sem importância que fosse — ela reclamava e exigia que o gerente fosse chamado.
Naquele dia, entrou e dirigiu-se à pobre vendedora escalada para a missão:
— Me dê dois quilos de laranjas — pediu — mas quero que você embrulhe cada laranja separadamente, em um pedaço de papel.
A moça assentiu com a cabeça e ouviu:
— E três quilos de cerejas. Embrulhe cada uma também em um papel separado. Pode ser em um guardanapo, para não amassar.
A vendedora respondeu que atenderia ao pedido e, ao virar-se para providenciar a mercadoria, ouviu:
— E o que é aquilo ali no canto? — perguntou a Sra. Rosenbaum, apontando para um cesto.
— São passas — respondeu rapidamente a funcionária — mas vamos devolver ao fornecedor. Não estão à venda!