Venho de uma família judia secular, onde as práticas religiosas limitavam-se às comemorações das festas mais tradicionais.
É bem verdade que perdi minha mãe muito cedo, mas não lembro de tê-la visto acender as velas na véspera do Shabat.
Minha avó paterna, longeva e vinda da Europa, também não era dada ao hábito.
Assim mesmo a cena do acendimento das velas no filme “Um Violinista no Telhado” me emociona.
Devo tê-la visto centenas de vezes e a sensação é sempre a mesma.
Acredito que tenha a ver com “pertencimento”, o mesmo sentimento que me leva a compartilhá-la com os amigos.
Shabat Shalom!