Henry Goldberg estava dividindo apartamento com uma moça e convidou a mãe para jantar.
Durante toda a noite Dª Frida não pôde deixar de notar como Deborah, a colega do filho, era simpática e bonita.
Há muito ela desconfiava que a relação entre os dois não era só de amizade, e como toda mãe judia estava empenhada em conseguir uma boa esposa para ele.
O olhar da mãe não deixava dúvidas, e na despedida, lendo o pensamento dela, Henry sorriu e disse:
– “Eu sei o que você está pensando, mãe, mas eu te asseguro que Debbie e eu somos apenas colegas de apartamento”.
Uma semana depois, Deborah disse a Henry:
– “Desde que tua mãe veio jantar aqui, eu não consigo encontrar aquela colher de prata que ganhei da minha avó. Você não acha que ela pegou, né?”
– “Bem, eu duvido, mas vou escrever para ela só para ter certeza” – Henry respondeu.
Então ele sentou e escreveu:
– “Querida mãe, não estou sugerindo que você ‘pegou’ uma colher de prata quando esteve aqui no apartamento, mas também não estou dizendo que você ‘não pegou’. Mas a verdade é que ela sumiu depois que você veio jantar aqui. Um beijo do filho que te ama”.
Dias depois Henry recebeu a resposta:
– “Querido filho, não estou sugerindo que você ‘dorme’ com a Deborah, mas também não estou dizendo que você ‘não dorme’ com a Deborah. Mas a verdade é que se ela estivesse dormindo em sua própria cama, ela já teria encontrado a colher de prata. Com amor, Mamãe”.
Moral da história: não minta para uma mãe judia.
Gosta do Humor Judaico?
Se você gostou da publicação, compartilhe o link clicando nos ícones abaixo. NÃO COPIE E COLE. Com isso você respeitará e valorizará meu trabalho de pesquisa, tradução e adaptação do melhor do Humor Judaico.
6 thoughts on “A Mãe Judia e o Mistério da Colher de Prata”
E muito boa
Gostei muito da piada! Mãe esperta e observadora!
Fantástico ….quase cai da cadeira na conclusão da história ,,,,lindo
Shavua Tov
A mãe nunca faria este com o filho. Pode ser que ela Débora não procurou direito.
Boa semana,
A mãe não faria este fato para com o seu filho, mas pode ser que a Débora não procurou direito.
Muita sabedoria dessa mãe judia.Esperteza e observadora ,um exemplo.