Todos estamos ansiosos pela vacinação, desde o início da pandemia.
À medida em que o surto avançou e surgiram as primeiras informações sobre o desenvolvimento das vacinas, cada um passou a ter “sua preferência” por essa ou aquela, analisando o que acontecia em outros lugares.
Se em alguns países as pessoas têm mais opções, nossa realidade é outra, já que no momento só duas vacinas estão disponíveis aqui: a Coronavac, fabricada pelo Instituto Butantan e a Oxford/Astrazeneca, envazada pela Fiocruz.
Sabemos que a Anvisa já autorizou o uso emergencial da Janssen (da Johnson & Johnson, que garante eficácia em apenas uma dose) e aprovou o pedido de registro definitivo da Pfizer, do laboratório Biontech.
No caso da Janssen o Ministério da Saúde diz que 38 milhões de doses devem chegar em julho, e, sobre a Pfizer, informa que o contrato assinado em março prevê 100 milhões de doses, ainda sem prazos definidos.
Precisamos lembrar também que o MS anunciou a compra de 10 milhões de doses da Sputnik V, produzida pelo instituto russo Gamaleya em parceria com a farmacêutica brasileira União Química. O cronograma prevê 400 mil doses ainda este mês, 2 milhões até maio e 7,6 milhões em junho.
Bom, então nossa “opção obrigatória” é a Coronavac e nesse caso vale a expressão “não é o que merecemos mas é o que temos”.
Essa minha informação tem a ver com notícias publicadas hoje pelo site O Antagonista, cujos links disponibilizarei abaixo.
Sintetizo, aqui:
– um dos artigos menciona que a China admitiu publicamente estar preocupada com a baixa cobertura de suas vacinas, citando que no Chile a Coronavac teve uma eficácia de 56,5% duas semanas após a 2ª dose;
– paralelamente outra matéria revela que estudo do Butantan mostrou 50,7% de resultados positivos, mas, atenção:
– um 3º artigo informa que no caso da Coronavac estudos do mesmo Butantan mostram um crescimento sensível na eficácia da Coronavac quando o intervalo entre as 2 doses é de 28 dias.
Eu tenho a 2ª dose prevista para dentro de 4 dias.
Devo esperar? Peço ajuda aos Universitários?
Os links para as matérias d’O Antagonista:
China preocupada com baixa eficácia de suas vacinas contra Covid
Butantan envia estudo de fase III da Coronavac para publicação em revista científica
Eficácia da Coronavac é de 62,3% com intervalo maior entre doses
Foto: Chokniti Khongchum – Pexels