A Sinagoga de uma pequena cidade estava há muito insatisfeita com seu Rabino, e depois de lhe ter dado inúmeras chances, finalmente ficou farta dele.
O Comitê Executivo se reuniu e com muita relutância concluiu que ele teria que ser demitido, mas aí alguém levantou uma questão:
– Ele era relativamente jovem, tinha família, e quem iria querer contratá-lo, especialmente sabendo que ele havia sido demitido?
Assim foi decidido dar a ele uma carta de recomendação, que foi escrita pelo mais antigo membro da Comunidade, um senhor muito culto e versado nos assuntos do judaísmo. Nela, ele comparou o Rabino a Moisés, Shakespeare e até ao próprio D’us.
A recomendação foi tão calorosa que em poucas semanas o Rabino conseguiu um púlpito em uma grande Sinagoga, com uma Congregação em crescimento, o dobro de seu salário original e ainda com três Rabinos juniores trabalhando com ele.
Desnecessário dizer que em alguns meses os novos empregadores do Rabino começaram a observar algumas de suas imperfeições. O presidente do Comitê Executivo do novo local de trabalho dele ligou para seu equivalente na Sinagoga anterior, e foi franco:
– “Empregamos esse homem principalmente com base em sua recomendação. Como vocês poderiam compará-lo com Moisés, Shakespeare, e até o próprio D’us, quando ele não consegue juntar as palavras para falar ou escrever uma frase correta em inglês, quando o conhecimento de hebraico e do judaísmo dele é pior que o meu e, pior ainda, sendo ele um um mentiroso e um trapaceiro desprezível?”
E a resposta do colega foi a seguinte:
– “Simples: como Moisés, ele não fala inglês; como Shakespeare, ele não tem conhecimento hebraico ou judaico e, como o próprio D’us, ele não é um ser humano”.
Se você aprecia a Cultura e o Humor Judaico e gostou da publicação, compartilhe o link clicando nos ícones abaixo.
NÃO COPIE E COLE.
Com isso você respeitará e valorizará meu trabalho de pesquisa, tradução e adaptação desse material