Quatro jovens judeus ortodoxos estavam a caminho da escola de estudos religiosos quando começou uma chuva muito forte.
Carregando seus livros de orações e com suas vestes tradicionais, solidéus, costeletas e barbas compridas e já muito molhados, os rapazes avistaram uma Igreja e correram até lá para se abrigar da tempestade. O templo ainda estava relativamente vazio e, aliviados por terem conseguido um abrigo, entraram e sentaram na primeira fila.
A Igreja estava sendo preparada para o ritual onde algumas noviças fariam os votos de pobreza, obediência e castidade exigidos pela Ordem na qual estavam ingressando. As moças, impecáveis em seus novos hábitos, aguardavam que o Bispo iniciasse a cerimônia.
Logo após o grupo sentar, a Madre Superiora dirigiu-se aos rapazes:
– “O Bispo e eu estamos honrados por vocês desejarem compartilhar esta experiência conosco, e são bem-vindos à cerimônia onde as noviças farão o casamento com Jesus” – e sem esconder o ar de espanto, acrescentou – “mas vocês se importam se minha curiosidade me dominar e eu lhes perguntar por que vieram?”
Constrangido por não desejar contar que estavam apenas fugindo do temporal, um dos rapazes respondeu:
– “Nós somos da família do noivo.”