Há algum tempo andava com vontade de contar as histórias do meu fraterno amigo José Alberto Reimann.
Nossa amizade data de 1989, quando nos conhecemos trabalhando na Prefeitura de Curitiba, na última gestão do Jaime Lerner; ele funcionário de carreira e eu ocupante de cargo em comissão.
De lá para cá nossa relação se consolidou, fruto da minha admiração pelo que ele é: amigo leal, servidor público comprometido com o bem, honesto, competente. E, por último mas não menos importante nas lutas é um companheiro daqueles bons de ter na mesma trincheira.
O Reimann fez escola na Prefeitura de Curitiba, onde entrou menino e chegou a Secretário Municipal. Não há quem não admire a trajetória dele, ligada às transformações e à história da Cidade.
Além de todas essas qualidades, o Reimann tem outra particularidade: é dono de um bom humor enorme, que se transforma numa ironia capaz de chegar aos limites da audácia quando é necessário “enquadrar” alguém.
São muitas as histórias dele que tenho para contar. Hoje lembrei uma delas ao ver esse aviso num supermercado perto da Família Sfiha. Achei muito bom terem colocado, para alertar os espertos que estacionam na fila enquanto outra pessoa termina as compras.
O cartaz tem relação com o fato que aconteceu com o Reimann no caixa prioritário de um supermercado, logo após ele ter entrado na casa dos 60.
Chegando na fila, ele viu que a mulher ainda jovem que estava à frente tinha no colo uma criança que já tinha deixado a condição de bebê há algum tempo. O menino tinha uns 6 ou 7 anos, no mínimo.
Vendo que aquele era um recurso para usar a fila preferencial, ele não hesitou e “no melhor estilo Reimann de ser”, cutucou o ombro dela e perguntou:
– “a Senhora leu o que está escrito na placa? Aqui é para mulheres com crianças DE colo e não NO colo“.
One thought on “Para Evitar que o Reimann Brigue”
Só o Reimann.