Sexta do Humor e da Cultura Judaica – Um Dia de Mãe Como Muitos Outros

Um Dia de Mãe Como Muitos Outros
Numa tarde, Max chegou do trabalho e, assim que encostou o carro na garagem, encontrou um verdadeiro caos. Seus dois filhos pequenos estavam no jardim da frente de casa, encharcados, brincando com a mangueira. Havia pacotes de salgadinho, latas de refrigerante e potes de comida espalhados pelo gramado, lixo derramado por toda parte e plantas arrancadas jogadas na calçada.
A porta da frente estava escancarada e não havia sinal do cachorro. Ao entrar, deparou-se com uma bagunça ainda maior: algumas cadeiras da cozinha haviam sido arrastadas até o corredor; as mesinhas de apoio da sala de estar estavam com os pés para cima; todos os vasos estavam caídos, e as flores molhadas, espalhadas pelo chão. As almofadas das poltronas tinham sido empilhadas até a altura em que as crianças puderam alcançar os livros — devidamente derrubados —, e a televisão estava no volume máximo.
Seguindo a trilha do caos, Max foi até a cozinha e encontrou a pia cheia de louça suja do café da manhã. Nada havia sido guardado. A porta da geladeira estava aberta, e havia ração de cachorro no chão, misturada com o iogurte de um pote que estourara ao cair.
Agora ele estava realmente preocupado. Subiu as escadas à procura da esposa, Ana. Antes de entrar no quarto do casal, passou pelo das crianças — e lá dentro o caos não era menor: mal podia enxergar o tapete, coberto de brinquedos e roupas até a altura dos tornozelos. Desviando de uma poça de vômito, ao passar pelo banheiro viu água escorrendo por debaixo da porta e se espalhando pelo corredor. Entrou e viu toalhas molhadas, frascos de óleos de banho derramados, seu barbeador no chão e creme dental espalhado pela pia e pelos espelhos. Fechou a torneira da banheira e correu para o quarto, com medo de que Ana estivesse doente — ou de presenciar algo ainda pior.
Surpreso e aliviado, viu que ela estava enrolada na cama, ainda de pijama, lendo um livro. Assim que ele entrou, ela sorriu e perguntou:
— Como foi o seu dia, querido?
Max, atônito, nem respondeu e perguntou:
— O que aconteceu aqui hoje, Ana?
Ela sorriu novamente e respondeu, com naturalidade:
— Sabe todos os dias, quando você chega do trabalho e pergunta: “O que foi que eu fiz o dia todo?”
— Sim — respondeu ele.
— Pois hoje… eu não fiz — encerrou.

Uma Pérola da Sabedoria Judaica
— “Só com sabedoria não fazes a feira.” 

Frases dos Melhores Humoristas Judeus
Woody Allen (Allan Stewart Königsberg – Nova York, 1/12/1935)
— “Eu fui criado na tradição judaica; me ensinaram a não casar com uma mulher não judia, a fazer a barba na noite de sábado e a nunca fazer a barba de uma mulher não judia na noite de sábado.”

As Terríveis Pragas Judaicas
— “Que você seja a prova de que o homem pode suportar qualquer coisa.”


Foto: Unsplash

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