Transcrevo matéria publicada pelo site católico Aleteia em sua edição de 1/8.
A tradução foi feita “meio-a-meio”, isto é, metade com meus parcos conhecimentos de espanhol e metade com o tradutor do Google:
Três Avozinhas Italianas Inundam As Redes Com Uma Imagem Polêmica Com Crianças Migrantes
“Esta é a Itália que eu quero”, diz um usuário do Twitter. A mensagem de solidariedade do Papa Francisco calou fundo.
São três avós italianas, chamadas Nicolin, Vincenza e Maria, e certamente nunca imaginaram que seriam protagonistas de redes sociais em seu país. Mas elas conseguiram, com gestos.
Sua imagem está correndo WhatsApp, Facebook, Twitter e Instagram depois que alguns dias atrás elas decidiram tirar uma foto em que cada uma delas aparece com uma criança de cor em seus braços.
A foto foi tirada em sua aldeia, Campoli del Monte Taburno, localizada no sul da Itália, perto de Benevento. Lá há um dos centros de recepção de migrantes, e com este gesto as mulheres idosas deixaram claro que são a favor do atendimento à estas crianças que chegam da África através do Mediterrâneo.
A fotografia, em que as avós são vistas sentadas em um banco da aldeia, cuidando dos pequenos (um está lanchando e outro dorme nos braços da idosa), foi publicada pela primeira vez no grupo do Facebook “Sei di Campoli…” e , embora seja fechado e tenha apenas 891 membros, rapidamente se espalhou pelas redes.
As mensagens de apoio não demoraram a chegar: “Eu vejo que o mundo ainda é capaz de mostrar humanidade. Avós que se fazem avós para as crianças do abrigo. Especialmente hoje, quando 150 pessoas provavelmente perderam suas vidas no mar, faz bem aos corações”, escreveu uma pessoa no Twitter.
“Esta é a Itália que eu quero”
“Esta é a Itália que eu quero”, diz outro usuário. “Esta é a minha terra!!! Solidariedade mas sobretudo amor.”
Estas são mensagens que falam da vontade de servir e ajudar os migrantes, uma questão sobre a qual o Papa Francisco insiste. Na mensagem de oração do Angelus, na quarta-feira passada, ele demonstrou tristeza com a morte de 116 pessoas nas águas do Mediterrâneo e pediu à comunidade internacional cooperação e segurança.
Polêmica
Enquanto isso, a imagem das avós continua gerando polêmica e, acima de tudo, mexendo com a consciência de muitos. Ninguém pode ser indiferente a um drama dessa magnitude. Os obstáculos impostos às ONGs que patrulham perto da costa da Líbia, de onde saem a maioria dos navios migrantes, não reduziram o número de pessoas que tentam se deslocar para a Europa nem o número de mortes por naufrágio.
Estima-se que durante o ano já tivemos cerca de 600 mortes na que é considerada a rota de migração mais letal do planeta.
Para ler a matéria no site da Aleteia, clique aqui.
Foto: Facebook Sei di Campoli se
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