1. O Rabino e o Boicote
Um Rabino estava andando por uma rua em New York e ficou absolutamente chocado quando viu um anúncio enorme pendurado na fachada lateral de um prédio, com letras garrafais. O anúncio dizia:
– “Preferimos atender 1.000 terroristas do Hamas do que um único Israelense“.
Indignado, o Rabino caminhou até a entrada do prédio, decidido a entrar e questionar os donos da empresa, mas ao chegar na frente do edifício viu um pequeno cartaz com a inscrição:
– “CHEVRA KADISHA”. (*)
(*) Chevra Kadisha pode ser traduzido do hebraico como “Sociedade Sagrada” e é a entidade responsável pelos preparativos funerários e sepultamentos de acordo com as tradições e leis judaicas. Onde há uma comunidade organizada, voluntários se dedicam ao cuidado dos falecidos.
2. Benjamin, a Dor e o Diagnóstico
– “Ai, ai, ai!” – gemeu o velho Benjamin Kornberg.
Acostumada às reclamações do marido, a esposa Myra não mostrou grande preocupação e continuou fazendo seu crochê.
– “Deve ser apendicite” – disse ele enquanto segurava o lado esquerdo.
Dessa vez ela deu uma rápida olhada:
– “Não pode ser apendicite” – ela disse com confiança.
– “Como você sabe?” – perguntou Benjamin – e emendou, com ironia: – “Você virou médica de repente e eu não sabia?”
– “Não sou médica, mas eu sei que o apêndice fica do lado direito do corpo” – ela disse, rindo.
– “Aha!” – retrucou ele, e complementou – “é por isso que dói tanto. Meu apêndice está do lado errado!”
3. Mudança de Carreira
Depois de trabalhar muitos anos como vendedor em uma loja de tecidos, Abrão Horowitz estava cansado das constantes reclamações e verdadeiras batalhas com os clientes. A firma estava sediada em rua onde havia muita concorrência, o que o obrigava a ser gentil com os fregueses mesmo quando a paciência já havia acabado. Foi então que ele decidiu largar o emprego e se tornar policial. Foi para a Academia, formou-se, e só depois de alguns meses, cumprindo a escala de serviço, voltou à região onde estava a loja na qual havia trabalhado. Logo que entrou, encontrou um amigo que perguntou a Abrão se ele estava gostando da nova profissão.
– “Bem” – ele respondeu – “o salário é terrível, as horas de trabalho custam passar, ando demais, já ganhei quase 10kg por só comer porcarias nas ruas, mas quer saber, tem uma coisa que eu amo: nesse ramo o cliente está sempre errado”.