Revelações Na Lua de Mel
Ezra e Leah se casaram e, na primeira noite na cama, ele a abraçou com carinho e sussurrou docemente:
— Leah, querida, por favor, levante sua camisola.
Muito docemente, ela respondeu:
— Nããão…
Ezra insistiu, agora um pouco mais firme:
— Leah, levante a camisola.
E ela, dessa vez com a voz ainda mais charmosa:
— Não, meu amor…
Dessa vez irritado, o noivo resolveu ameaçar:
— Leah, ou você levanta essa camisola ou eu saio por aquela porta e você nunca mais me vê!
— Não — respondeu Leah, com firmeza, assustada com o tom da voz do agora marido.
Irritado, Ezra se levantou e saiu pela porta da frente, batendo-a com força.
Preocupada, Leah imediatamente se levantou e trancou a porta.
Passados alguns minutos, Ezra voltou, tentou abrir a porta e percebeu que estava trancada. Então bateu de leve e disse:
— Leah, meu amor, abra a porta, eu estava brincando…
E a noiva respondeu, charmosa:
— Nããão…
Ezra bateu um pouco mais forte:
— Leah, meu docinho, por favor, abra a porta.
— Não — ela disse.
Aí Ezra começou a chutar a porta e gritou:
— Leah, se você não abrir agora mesmo eu arrebento essa porta!
E ela respondeu:
— Ah é, machão? Uma porta você consegue arrebentar, mas uma camisola você não consegue levantar?
Uma Mãe Judia Nunca Está Satisfeita
Jonathan e Maurício se reencontraram por acaso. Fazia anos que não se viam, desde os tempos de faculdade.
— E então, Jonathan — perguntou Maurício —, como vai a vida?
— Casei, tenho uma esposa maravilhosa, três filhos lindos e, com toda modéstia, virei um empresário de sucesso.
— Que bom! — disse Maurício. — Eu sou quase o contrário de você. Vivo tentando preencher as expectativas da minha mãe. E falhando, é claro.
— Como assim?
— Olha, apesar das cobranças eternas, continuo solteiro. E quanto à profissão… sou dono de uma cafeteria no bairro.
— Ué, mas o que tem de errado nisso?
— Na cabeça da minha mãe, eu sou o nebech (*) da família. Meu irmão mais velho é arquiteto renomado, o mais novo virou contador de grandes empresas… e eu? Um pobre coitado com uma máquina de espresso. E prá piorar, depois da última, comecei a achar que ela tem razão.
— Que última?
— Muitos anos atrás, ela me disse que só se sentiria orgulhosa de mim no dia em que visse um extrato com 100 mil dólares no banco. Pois bem: batalhei, trabalhei, economizei, e finalmente fui mostrar prá ela o tal extrato.
— E aí? O que ela disse?
— Disse: “Você chama isso de dinheiro?”
Nebech (*): é uma palavra iídiche que se refere a uma pessoa infeliz, ineficiente, um coitado. Pode também descrever alguém como fraco, indefeso. Não é necessariamente um insulto, mas sim uma descrição ou termo idiomático.
Você Já Viu Uma Coisa Assim…?
Um dia, assim que Morris chegou em casa do trabalho, sua esposa Becky o recebeu no corredor e perguntou:
— Me diga uma coisa, Morris. Você já viu uma nota de vinte dólares toda amassada?
— Não, nunca vi — ele respondeu.
Becky deu um sorriso encantador, desabotoou os três primeiros botões da blusa, enfiou a mão no decote, tirou uma nota de vinte dólares toda amassada, entregou a ele e disse:
— Então?
Morris pegou a nota amassada, sorriu aprovando, e comentou:
— Muito boa, querida.
Becky então perguntou:
— E me diga uma coisa: — Você já viu uma nota de cinquenta dólares toda amassada?
— Hã… não, essa também não — respondeu ele.
Ela sorriu mais uma vez, levantou a saia e tirou uma nota de cinquenta dólares toda amassada da calcinha.
— O que me diz? — ela perguntou, com a voz sedutora.
Morris pega a nota, sorrindo ainda mais satisfeito:
— Outra boa, querida, estou gostando desse joguinho.
Aí Becky disse:
— Tá bom, meu amor. Agora me diga: você já viu trinta mil dólares todos amassados?
— Não! Nunca na vida vi trinta mil dólares todos amassados — respondeu ele — e, preocupado, acrescentou — e quer saber de uma coisa? Também não quero ver.
Ouvindo isso, Becky ficou com uma expressão preocupada e disse:
— Então, por favor, vai dar uma olhadinha na garagem, meu bem.