O Prof. Yael Hanein, diretor do Centro de Nanociência, Nanotecnologia e Nanomedicina do Instituto da Universidade de Tel Aviv, apresentou recentemente os resultados da pesquisa feita nos últimos dez anos para o desenvolvimento de uma retina artificial.
Trata-se de um protótipo de visão artificial cujo objetivo é devolver a visão central a pacientes acometidos de Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI em português, AMD em inglês).
O trabalho foi mostrado no evento organizado em Londres pelo Solve For X, o laboratório de ideias criado pela Google que visa incentivar projetos de inovação para enfrentar os principais desafios científicos com tecnologias de ponta.
Só no Brasil estima-se que 3 milhões de pessoas tenham DMRI, que provoca a perda progressiva da visão central ao afetar a mácula, a região central da retina, que responde pela visão central, sendo a causa mais comum da perda de visão em pessoas acima de 55 anos.
Apesar de ainda existir detalhes importantes a serem definidos, o protótipo já deu provas de que que funciona, segundo o Professor Hanein, que conclui: “O verdadeiro desafio não é apenas prolongar a vida, mas garantir que as pessoas continuem a viver felizes, saudáveis e independentes”.
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