Já contei aqui uma história do Compadre Olegário e sua mulher, a Comadre Rita, um casal bem idoso que morou na Fazenda Guelmann, de propriedade da minha família.
Era uma gente muito simples, de uma ingenuidade única. O “causo” que relatei foi o da ida do Compadre Olegário a Palmeira e o que aconteceu na volta dele. Mais abaixo vou colocar o link para você conhecer essa história.
Hoje vou contar o que sucedeu quando a comadre precisou vir a Curitiba e entrou num elevador pela primeira vez. A história me foi contada pelo Dino, o Capataz da fazenda.
Não sei onde aconteceu isso; imagino que tenha sido onde ela foi fazer um consulta médica ou até mesmo no prédio de Rede Ferroviária, onde o compadre Olegário trabalhava.
O Dino ficou preocupado com os velhinhos, porque sabia da inexperiência deles com as coisas da cidade. Assim que soube que estavam de volta, foi visitá-los.
Ao entrar na casa viu que a comadre estava com a cabeça totalmente coberta por clara de ovos e perguntou o que havia acontecido.
Ela respondeu:
– “Quando entrei no elevador o ‘célebro’ desceu e não subiu mais e as claras são para aliviar a dor.”