Recebi no WhatsApp um poema muito singelo, cujo título define o público ao qual se destina: “Na Casa Que Tem Cachorro”.

A mensagem compartilhada atribui a autoria à Thaís Cristine de Oliveira.

Como faço em 100% dos casos, pesquisei a respeito e encontrei uma postagem que menciona a mesma autora, mas traz uma versão mais completa, que preferi compartilhar:

Na Casa Que Tem Cachorro

Na casa que tem cachorro
Não falta hospitalidade,
você foi só até a padaria
mas é recebido com saudade.
E ele te olha como quem diz:
– “Não faz mais isso comigo não,
quando você sai pela porta 
faz doer meu coração.
Mas toda vez que você volta
eu quase choro de emoção.”

Na casa que tem cachorro
Nunca tem muita organização
Tem mordidas no sofá
E pelinhos pelo chão
Tem almofadas que explodem,
Sem muita explicação
Tem pãezinhos “fossilizados”
Assim, muito bem enterrados
Lá no fundo do colchão.

Na casa que tem cachorro
Nunca falta diversão,
Você nunca está sozinho,
É só olhar pra o ladinho
Pra enxergar seu amigão
Ele deita nos seus pés
Ele pula nos seus braços
E quando você está triste
Nunca te falta um abraço.

Na casa que tem cachorro
Seja ela uma mansão
Seja um casebre simples,
Seja um pedaço de chão,
Onde quer que tu estejas
Contigo estará seu cão
Te oferecendo o espaço
Mais bonito e enfeitado
Cheio de amor e laços
Dentro do seu coração.

Na casa que tem cachorro
Nunca falta amizade,
Ele sempre te dedica
Toda a sua lealdade
Pra ver filme no sofá
Ele é o seu parceiro
E não te falta companhia
Até pra ir ao banheiro.

Na casa que tem cachorro
As vezes fica o vazio
Deixado pelo cachorro
Que na sua hora, partiu
Sobe para o Céu com saudades
Mas também com gratidão
Desejando que o seu lar
Abra as portas prá outro cão
Pra te dar o amor mais puro
E aquecer seu coração.”

(Thaís Cristine de Oliveira)

Na nossa casa tinha a Laika e a Tallulah, que já subiram para o Céu,
mas ainda tem a Dinga, que enterra o pão não no colchão, mas no jardim.