O Rio de Janeiro amanheceu ontem com o sumiço da estátua de Dª Rosa Paulina da Fonseca, mãe do Marechal Deodoro da Fonseca, o 1º Presidente do Brasil.
A estátua estava na praça Paris e pesava 400kg.
Como é uma peça histórica, de difícil ou até mesmo impossível comercialização, não é apenas mais um desses objetos de bronze que desaparecem dos espaços públicos para literalmente virar pó.
Só podia ser lá, diríamos nós?
Não, não é só lá, mas é o tipo da coisa que tem a cara do Rio de Janeiro de hoje. Tirar uma obra de arte dessa proporção deve ter envolvido o uso de veículos, no mínimo um pequeno caminhão, talvez ate um guincho, e com certeza muitas pessoas. Isso sim é que é um mistério. Não dá para acreditar que nada tinha sido visto ou registrado.
Pensando nisso, não pude deixar de fazer graça com o fato de que o local, que é um mausoléu, guarda os restos mortais do Marechal.
Se a grana do bronze derretido for usada da forma habitual, espero que não tenham levado as cinzas do republicano Marechal Deodoro para usá-las da mesma forma como o Keith Richards fez com as cinzas do pai.